"Uma nova Casa de Custódia é urgente na região", disse em seu gabinete o vereador José Maurício(PT), que no início deste mês participou de um encontro na Cúria Diocesana, na Vila Santa Cecília, em Volta Redonda. A preocupação da pastoral e das comunidades da região é com a superlotação de presos. A última rebelião ocorrida na Casa de Custódia foi ocasionada por este problema. O encontro foi promovido pela pastoral carcerária da Igreja Católica, da qual faz parte o vereador.
Maurício disse, na ocasião, que as comunidades e ele próprio já cansaram de cobrar uma solução da Secretaria de Administração Penitenciária. Segundo ele, é urgente a formação de uma comissão para cobrar do governador a construção de uma outra casa para os presos na região. A luta é para que seja construída uma ala feminina, evitando assim que as presas do sul do estado sejam transferidas para a Baixada Fluminense ou para presídios do Rio de Janeiro.
O encontro contou com a participação do diretor da Casa de Custódia, João Carlos Olímpio, que admitiu não ter como recusar os presos que são enviados da capital e de outros locais. Segundo o diretor, a situação se complicou desde que a Polinter passou a recusar detentos por causa também da superlotação. A coordenadora da pastoral carcerária, Mara Borella, o padre Juarez Sampaio, coordenador do movimento Resgate da Paz e o advogado Edson Lana, da comissão de direitos humanos e a secretária de saúde de Volta Redonda Suely Pinto também participaram do encontro. Conforme Lana, em junho vai ocorrer um mutirão, com a participação de estagiários, para agilização dos processos de pessoas que aguardam o julgamento do lado de fora.
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